domingo, 31 de agosto de 2008

z

Deve ter me inventado tão bem, que agora quem o carrega sou eu, mas nem sabia de quão intensidade era isso. Temo.

Ah, tentei tornar-me S em outros lábios, mas em mente apenas o cria-dor. Tanta presença a ponto de não haver graça os braços que não os dele.
Dor, uma daquelas que não é de me tirar as forças de toda uma vida, mas dor por não saber o que fazer, por estar assim ... pelo todo intenso que um assim pode ter.

Pediria para que outro capítulo fosse escrito, para que mudasse minhas páginas, uma nova trilha, rumo de outras dores e cores.
Pedi em silêncio tantas vezes para quem me criou que comigo sumisse.
Pensei nesse instante de minha angústia, minha angústia de não saber se quando me escreve ele também sente essa dor, a dor assim...
z, minúsculo
...
assim.

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